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Parece que roubaram a minha memória,
que foi pega no laço.
Houve um apagamento ancestral da minha própria identidade,
que por muitos anos deixei que a definissem por mim,
sem me sentir conectada a ela.
Mas essa memória é ancestral e (re)existiu ao TEMPO.
Ela é real e ancestral,
tão “visceral” que escolheu (re)existir para além do TEMPO,
e mesmo perdida nesse TEMPO,
me mostrou o caminho para (re)conectar-me com ela,
reconectar-me comigo.
Sinto que parece loucura deixar ela existir novamente,
pois se passaram tantos séculos após o seu apagamento.
Mas, o meu povo é real e existiu,
embora hoje extinto por aqueles que contribuíram com o apagamento dessas memórias.
Há um grito PURI que ecoa em mim e ele é ANCESTRAL,
Há um clamor dentro de mim que é visceral,
e mesmo que eu não tenha escutado por anos, ele era latente e real
Uma volta no TEMPO, que para o TEMPO,
e me leva ao TEMPO passado para me (re)conectar no TEMPO presente.
Memória ancestral, que me conduz às minhas origens,
para dar vida aos meus ancestrais,
e entender o tamanho da nossa força,
para libertar a nossa voz.
Poesia autoral de Thaís Alessandra (@thais.alessandra_). *Não divulgue sem mencionar os créditos! Sujeito as penas da Lei 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais)*
📷 @artepenaforte /@penafortetalkshow
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