terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Teatro dos Vampiros



A sensação que tive ao pegar aquele canudo:
E agora? Sou publicitária, mas como avisar o mercado sobre isso?
Que especialização fazer? Que decisão tomar? Qual emprego aceitar?
Mil coisas passam em minha mente, e dez mil a minha volta ao comando do sistema.
Renato Russo, em sua canção Teatro dos Vampiros, soube expressar um pouco sobre o que estou sentindo:


Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto...

Nesses dias tão estranhos
Fica a poeira
Se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo
O que é demais
Nunca é o bastante

Vamos sair!
Mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos
Estão, procurando emprego...

Voltamos a viver
Como há dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas...

Vamos lá, tudo bem!
Eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite
Ter um lugar legal prá ir...

Já entregamos o alvo
E a artilharia
Comparamos nossas vidas
Esperamos que um dia
Nossas vidas
Possam se encontrar...

Teatro Dos Vampiros
Renato Russo


Autora do texto: Thaís Martins


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eu?


Se o "Meu Eu Criança" viajasse no tempo e se encontrasse com "O Meu Eu Adulto", o que ele me diria pra fazer? Quais os conselhos ele me daria? Será que eu ia poder me defender de traumas sofridos? Será que relembraria dos sonhos tão almejados?
Será que ainda existem memórias que me ajudariam nos dias atuais?
Pense nisso...


Autora do texto: Thaís Martins

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Como surgiu o Dia da Criança



O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de
"criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi
oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!

Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.
A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.

Em outros países

Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na
Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e
Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez
das crianças da China e do Japão comemorarem!

Dia Universal da Criança

Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Fonte: site Shopping b - www.shoppingb.com.br

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A Pátria Chora


Nessa eleição de 2010, o hino nacional brasileiro passou a ser substituído para "salvem, salvem o Brasil".

Autora do texto: Thaís Martins

sábado, 9 de outubro de 2010

Fernando Pessoa

"Tenho pensamentos que, pudesse eu trazê-los à luz e dar-lhes vida, emprestariam nova leveza às estrelas, nova beleza ao mundo, e maior amor ao coração dos homens. Fernando Pessoa".


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dor de coluna

Na madrugada acontece de tudo! Uma das coisas mais impressionantes foi presenciar um deslocamento de coluna seguido de muita dor. Tudo começou quando decidi chamar um rapaz para dançar forró, pois no ambiente em que eu e minha amiga inseparável estávamos, não haviam homens destemidos o suficiente que nos convidassem para dançar. Após dançar com o tal rapaz, eu pedi que ele dançasse com a Lili, e a reação dele foi colocar as mãos na cintura, abaixar e dizer: agora eu não posso, minha coluna está doendo! Então, observamos um movimento ao nosso lado, e uma multidão de forrozeiros a olharem também; foi quando o rapaz "sofredor de problemas lombares" realizava passos quase acrobáticos com outra moça. 


 Dor de coluna (2014). Autora do texto: Thaís Martins @thais.alessandra_


Não divulgue sem mencionar os créditos! Sujeito as penas da Lei 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais).

Atirador de Elite



Era noite, meia noite para ser mais exata, quando o atirador de elite resolveu atacar em plena noite de forró; na sua mira estava a minha amiga, que por sinal sentiu arrepios por causa da sua pontaria. Mas, em meio ao medo e a desconfiança, Lili resolveu ir ao banheiro; então, o atirador mirou em mim, e disse: "sua amiga tem namorado?".

Respondi: sim.

Foi quando ele demonstrou sua coragem: que pena! E, vc?
Mais que depressa exclamei: atirador de elite você, "hein"?

Ele sorriu e sem graça esquivou e logo perdeu a pontaria.



Autora do texto: Thaís Martins

sexta-feira, 30 de julho de 2010

COMO UM SER CACHORRO PODE SER TÃO HUMANO.

Quando tosado, sua gravatinha faz um enorme sucesso.





Quando peludo, sua franjinha toma conta dos seus olhos.





Mas quando toma banho, se sente o máximo.



Ele suportou o abandono já no ventre de sua mãe e logo foi acolhido pelas mãos da minha família em meio a uma brincadeira iniciada na infância, que perdurou até a fase adulta.

Se passaram 15 anos e a velhice, cruel destino de todos nós, também foi suportada por ele. Em meio tantos afagos encontrou motivos para viver; afinal, seus olhos já não tinham luz, os seus dentes já não roiam os ossinhos de frango tão desejados em sua mocidade, a grama já não era tão verdinha e o som já se ouvia distante, seus ossos que o sustentavam com tamanha vitalidade, sabotaram a sua existência e pontiagudos ficaram, a comida já não tinha mais sabor e a água perdeu seu valor. Sobraram apenas o amor e em meio a tanto sofrimento ele encontrava forças para ser fiel ao seu dono, eleito por voto próprio.

Em meio a tanta dor, ele só queria uma mãozinha em sua barriga e orelhinha, mãos que pudecem amenizar tanto sofrimento.



Autora do texto: Thaís Martins

sábado, 26 de junho de 2010

Recomeço...


As vezes não sabemos o real valor que as pessoas tem para nós, e o momento da descoberta pode vir como uma chance de tentar mais uma vez, ou um presente de Deus desfarçado de um recomeço.
Algumas situações surgem para nos colocar a prova de tudo o que sentimos em relação a quem realmente é importante para nós.
Por isso, dê ouvido ao seu coração, dê ouvido a quem você ama, dê ouvido a tudo o que realmente da sentido a sua vida.
O que é importante?
O que será que realmente tem valor?
Onde tudo se perdeu um dia? Será que tem volta? Será que foi perdido mesmo?
Será que podemos reinventar uma nova maneira de sentir, de amar, de se doar?
Será que ainda temos tempo?


Autora do texto: Thaís Alessandra

sexta-feira, 18 de junho de 2010

De repente...


De repente um título, uma graduação, um respeito a mais.
De repente uma nova conquista, uma realização pessoal e profissional.
De repente as segundas-feiras não serão as mesmas.
De repente quatro anos se transformam em um dia, ou apenas lembranças de um tempo que já está conjugado no passado.
E agora? O que fazer? Como lidar com uma rotina que se perdeu no espaço do tempo?
A formatura nos deixa perdidos, tudo era um sonho, o início de tudo, mil expectativas, livros, trabalhos, esforços, cansaços. Porém, quando entramos em uma faculdade não contamos com algumas pessoas que vão fazer a diferença pra sempre em nossas vidas, achamos que só o sonho existe e a concretização dele é o nosso objetivo. Mas, de repente nos apegamos, e o tempo, a vida, tudo nos leva a afastar de quem criamos um vínculo.


Autora do texto: Thaís Martins

sábado, 22 de maio de 2010

Lá se vai, mais um dia...



Sonho, choro, lágrimas, alegrias, tristezas, angústias, lembranças, medo...
Como sobreviver a esse turbilhão de acontecimentos que fazem parte do nosso cotidiano?
Ás vezes, é necessário permitir um certo "desligamento de si mesmo", pois a realidade pode ser muito cruel e se aproximar dela pode se tornar assustador. Em meio a tudo isso, a saída é se apoiar nas mãos estendidas, erguer a cabeça e dar a volta por cima, levantado novamente e provando a si mesmo que a força interna é maior do que se possa imaginar.

Autora do texto: Thaís Martins

sexta-feira, 7 de maio de 2010

As lágrimas em meio as sombras, secarão!

Mesmo em meio as lutas, em meio as lágrimas, acredite! Não deixe seus sonhos morrerem, pois um dia seu lugar ao sol com certeza chegará, e as lágrimas derramadas na sombra secarão. Não desista!

domingo, 2 de maio de 2010

Poesia...


"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas,
que já têm a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo de travessia:
E se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado, para sempre,
à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

domingo, 25 de abril de 2010

Sonho...

A simplicidade da música Sonho/Teatro Mágico, me despertou uma profunda reflexão a respeito dos sonhos que todos nós temos bem no nosso íntimo. E, a letra fala em forma de poesia que para algumas pessoas, algumas coisas tem o significado maior do que aquilo que a realidade material delas representam, ou seja, os sonhos colocam um outro sentido nas "coisas", e devemos "olhar" para o sonhos e correr atrás deles. O sonhador não tem limites para "voar", e acredita sempre naquilo que parace impossível aos olhos dos outros, mas os críticos não passam de pequenos obstáculos ao passo da grande conquista.



Sonho
O Teatro Mágico

Nem toda palavra é
Aquilo que o dicionário diz
Nem todo pedaço de pedra
Se parece com tijolo ou com pedra de giz
Avião parece passarinho
Que não sabe bater asa
Passarinho voando longe
Parece borboleta que fugiu de casa
Borboleta parece flor que o vento tirou pra dançar
Flor parece a gente
Pois somos semente do que ainda virá
A gente parece formiga
Lá de cima do avião
O céu parece um chão de areia
Parece descanso pra minha oração
A nuvem parece fumaça
Tem gente que acha que ela é algodão
Algodão as vezes é doce
Mais as vezes não é doce não

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Ah... e o mundo é perfeito!
Hum...e o mundo é perfeito!
E o mundo é perfeito!

Eu não pareço meu pai
Nem pareço com meu irmão
Sei que toda mãe é santa
Mas a incerteza traz inspiração
Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso
Tem sorriso que parece choro
Tem choro que é pura alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia
Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito
Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Mas o sonho
Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Ah e o mundo é perfeito!
Mas o mundo é perfeito!
O mundo é perfeito!

domingo, 11 de abril de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Temos muito a aprender com o "Homem Vermelho"

Diante do caos que o homem tem provocado na natureza: poluição, desmatamentos, excesso de dióxido de carbono (CO2) que é um dos principais fatores que levam ao aquecimento global, entre outros. Terremotos, tsunamis, tempestades, descontrole sobre fenômenos climáticos, surgem como resposta da natureza para com o homem. Diante desse canário, um índio em sua sabedoria produzio uma carta em 1855 relatando alguns problemas com a natureza já existentes naquela época. E essa carta, tem sido considerada uma das declarações mais belas e profundas já feitas sobre o meio-ambiente. Temos muito a aprender com o "homem vermelho".

A Carta do Índio

Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz já mais de cento e cinquenta anos. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A carta:

"Como podeis comprar ou vender o céu, a tepidez do chão? A idéia não tem sentido para nós.

Se não possuímos o frescor do ar ou o brilho da água, como podeis querer comprá-los? Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios, o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória e na experiência de meu povo. A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem a terra de seu nascimento, quando vão pervagar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs, os gamos, os cavalos a majestosa águia, todos nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, a energia vital do pônei e do homem, tudo pertence a uma só família.

Assim, quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossas terras, ele está pedindo muito de nós. O grande Chefe manda dizer que nos reservará um sítio onde possamos viver confortavelmente por nós mesmos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Se é assim, vamos considerar a sua proposta sobre a compra de nossa terra. Mas tal compra não será fácil, já que esta terra é sagrada para nós.



A límpida água que percorre os regatos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos ancestrais. Se vos vendermos a terra, tereis de lembrar a nossos filhos que ela é sagrada, e que qualquer reflexo espectral sobre a superfície dos lagos evoca eventos e fases da vida do meu povo. O marulhar das águas é a voz dos nossos ancestrais.

Os rios são nossos irmãos, eles nos saciam a sede. Levam as nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se vendermos nossa terra a vós, deveis vos lembrar e ensinar a nossas crianças que os rios são nossos irmãos, vossos irmãos também, e deveis a partir de então dispensar aos rios a mesma espécie de afeição que dispensais a um irmão.

Nós mesmos sabemos que o homem branco não entende nosso modo de ser. Para ele um pedaço de terra não se distingue de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, depois que a submete a si, que a conquista, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. A cova de seus pais é a herança de seus filhos, ele os esquece. Trata a sua mãe, a terra, e seus irmãos, o céu como coisas a serrem comprados ou roubados, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. Seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos. Isso eu não compreendo. Nosso modo de ser é completamente diferente do vosso. A visão de vossas cidades faz doer aos olhos do homem vermelho.

Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e como tal, nada possa compreender.

Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz. Um só lugar onde ouvir o farfalhar das folhas na primavera, o zunir das asas de um inseto. Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender.

O barulho serve apenas para insultar os ouvidos. E que vida é essa onde o homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs à margem dos charcos à noite? O índio prefere o suave sussurrar do vento esfrolando a superfície das águas do lago, ou a fragrância da brisa, purificada pela chuva do meio-dia ou aromatizada pelo perfume dos pinhos.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois dele todos se alimentam. Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas se vos vendermos nossa terra, deveis vos lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todas as coisas que dele vivem. O ar que vossos avós inspiraram ao primeiro vagido foi o mesmo que lhes recebeu o último suspiro.

Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um homem branco possa ir sorver a brisa aromatizada pelas flores dos bosques.

Assim consideraremos vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la, farei uma condição: O homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.

Sou um selvagem e não compreendo de outro modo. Tenho visto milhares de búfalos a apodrecerem nas pradarias, deixados pelo homem branco que neles atira de um trem em movimento.

Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o búfalo, que nós caçamos apenas para nos mantermos vivos.

Que será dos homens sem os animais? Se todos os animais desaparecem, o homem morreria de solidão espiritual. Porque tudo isso pode cada vez mais afetar os homens. Tudo está encaminhado.

Deveis ensinar a vossos filhos que o chão onde pisam simboliza a as cinzas de nossos ancestrais. Para que eles respeitem a terra, ensinai a eles que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai a eles o que ensinamos aos nossos: Que a terra é a nossa mãe. Quando o homem cospe sobre a terra, está cuspindo sobre si mesmo. De uma coisa nós temos certeza: A terra não pertence ao homem branco; O homem branco é que pertence à terra. Disso nós temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado. O que fere a terra fere também aos filhos da terra.

O homem não tece a teia da vida: É antes um dos seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.

Mesmo o homem branco, a quem Deus acompanha e com quem conversa como um amigo, não pode fugir a esse destino comum. Talvez, apesar de tudo, sejamos todos irmãos.

Nós o veremos. De uma coisa sabemos, é que talvez o homem branco venha a descobrir um dia: Nosso Deus é o mesmo deus.

Podeis pensar hoje que somente vós o possuis, como desejais possuir a terra, mas não podeis. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual tanto para o homem branco, quanto para o homem vermelho.

Esta terra é querida dele, e ofender a terra é insultar o seu criador. Os brancos também passarão talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminai a vossa cama, e vos sufocareis numa noite no meio de vossos próprios excrementos.

Mas no nosso parecer, brilhareis alto, iluminado pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum favor especial vos outorgou domínio sobre ela e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos como será no dia em que o último búfalo for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes.

Onde está o matagal? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. O fim do viver e o início do sobreviver."

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ser diferente é normal





Sempre me pergunto porque as pessoas possuem tanta intolerância com as diferenças, somos todos únicos, e isso implica: diferença.

A sociedade estabelece um padrão estético, um perfil ideal de ser humano, excluí aquilo que não a interessa, de modo até a negar a existência.

De maneira otimista, acredito que estamos caminhando certo, pois a luta pela igualdade de direitos está cada vez maior. Hoje o negro consegue se impor com mais segurança, dentro do mesmo exemplo cabe citar a valorização dessa cultura e dos traços característicos que compõe a esse grupo étnico, pois é interessante ressaltar que o "padrão europeu de qualidade" está sedo quebrado aos poucos, pois ainda temos muito a fazer, um bom começo é a aceitação e valorização de quem realmente somos; um exemplo do que chamo de quebra do "padrão europeu de qualidade", é a valorização os cabelos crespos, que antes eram alisados a ferro, como se o belo fosse só esse tipo de cabelo, liso.

As gordinhas descobriram que também "cabem" dentro da sociedade e tem seu valor, antes a genética não era levada em conta e sem analisar o indivíduo como um todo, supostamente nos disseram: "o corpo ideal é Giselle Bündchen", se virem. Entre outros exemplos, deixo as imagens abaixo falarem por mim.


Somos todos diferentes. Esse é o padrão.



Existem vários tipos (padrões) de beleza, descubra em qual você se encaixa.




A beleza está nós olhos de quem vê.




Já imaginou se todos nós fossemos iguais?

domingo, 21 de fevereiro de 2010

"Eu me perdi na selva de pedra"


Querem roubar os melhores anos de nossas vidas em prol da busca desenfreada do ter. O capitalismo sustenta o materialismo, e rouba a juventude com o argumento da "melhor idade" para a produção que movimenta o sistema de uma sociedade. E, o desfrutar de uma vida plena, vigora somente em uma idade que nem sabemos se um dia chegaremos lá. "Homem primata, capitalismo selvagem(...)eu me perdi, na selva de pedra". Homem Primata/Titãs

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Dicas de música... Qualidade, ritmo e brasilidade:

Ceumar - Achou



Aline Calixto - Agora Não



O Teatro Mágico DVD - 16 O anjo mais velho

Amizade

É amar o outro como ele é, e respeitar as diferenças.







É se unir no momento certo e dar aquela força.



Ou unir-se em prol de alguma causa nobre.











É poder contar com a pessoa em todos os momentos.